Risco sistêmico na rede bancária brasileira: uma abordagem Vine-cópula
Andrea Ugolini (UERJ)
Nesse evento, examinamos o risco sistêmico da rede bancária brasileira, utilizando o valor em risco condicional como medida de risco. Modelamos a dependência condicional multivariada entre os bancos brasileiros por meio do modelo Vine-cópula, o qual representa uma estrutura hierárquica de dependência em árvore. Para isso, usamos cópulas bivariadas e, desta forma, modelamos a dependência entre cada banco e o índice representativo do sistema financeiro brasileiro (BFIndex). Os resultados indicam que, para o período de janeiro de 2007 a janeiro de 2016, o risco sistêmico da rede financeira brasileira aumentou drasticamente durante a crise financeira global. Nossas evidências indicam, por um lado, que os bancos Bradesco e Itaú desencadearam os principais impactos sistêmicos no setor bancário brasileiro. Por outro, essas evidências sinalizam que o Banco do Brasil desempenhou um papel menor de transmissão de risco. Os resultados encontrados têm implicações para a regulamentação de capital das instituições financeiras e para as decisões de gestão de risco dos investidores.